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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Gaviões Alvinegros

Time: Figueirense Futebol Clube
Nome: Gaviões Alvinegros
Fundação: 07/04/1991
Sede: Florianópolis, SC


Força, Garra e Paixão





Em 07 de abril de 1991, a dor, daquelas que poucos conhecem, adentrava os corações de 5 abnegados (Edésio Martins, Luís Aniso de Souza, Valmir Carvalho, Mauri Freitas e João Leite) torcedores ALVINEGROS, uma vexatória derrota para um dos maiores rivais, dá luz aquela que se tornaria a maior TORCIDA ORGANIZADA catarinense.  
Um jornal publicava: "Nasce a Torcida GAN" - Rádios noticiavam: "A partir do Ninho dos Gaviões, bar anexo ao Estádio Orlando Scarpelli, surge mais uma Torcida do Figueirense".
A verdade é que a década de 90 iniciava-se, assim como havia terminado a década 80, com um Figueirense sempre guerreiro, lutador, porém limitado tecnicamente, estruturalmente e administrativamente. Daí a necessidade de um órgão reivindicador, uma VOZ que rompesse os alambrados do SCARPELLÃO e atingisse as quatro linhas que delimitavam o campo.

Do que importava GAV, GAN, TOGA, a verdade era que um só nome importava, GAVIÕES ALVINEGROS, porque do BAR
NINHO DOS GAVIÕES poderia sair outra ave? E ALVINEGROS, porque a mistura do preto e branco não se limitava a presença ou ausência de cor, mas sim de uma comunidade munida de misturas raciais, culturais, religiosas e políticas, no entanto com um único objetivo, ver, sentir e participar do crescimento do FURACÃO do Estreito, assim chamado, mesmo que houvesse nascido à Rua Padre Roma, em plena Ilha, da antiga Desterro.




OS PRESIDENTES 
Figura folclórica, reivindicadora, o popular Kiko marcou história, ameaçou comentaristas, invadiu a Federação Catarinense, porém deixou a mensagem de que uma ave de rapina enxerga sim as manobras políticas e os objetivos obscuros. Naquela época questionava-se porque um cearense poderia lutar por um clube de Santa Catarina, mas os mesmos que levantaram tal discurso, fechavam seus olhos, para a maior colheita de erva mate que uma terra já provou. "A, e, i, o, u ... tomo no ... ! não tem solução o ... tá na segunda divisão!"  Porém como toda boa administração, e como a perpetuação se torna anti-democrática e desafiadora, os tempos de "guerra" dão uma pausa. Surge então, o Edinho, na busca de manter os olhos atentos, porém munido da busca de um patrimônio sólido. O lema era modernizar, Santa Catarina conhece o lança fita, o bandeirão, os sinalizadores, enfim a festa diferenciada vem do miolo do Scarpelli, se propagando ao interior do Estado através das caravanas. Além disso, enfim, os Gaviões Alvinegros conhecem seu ninho, e a primeira sede é adquirida.   Problemas pessoais surgem, e nada mais resta que contradizer o ditado popular, que diz que a "mulher é o sexo frágil". Iara assume, a garra, luta e dedicação da mulher alvinegra passa a ser conhecida. Mesmo com as dificuldades financeiras ela mantém o pulso firme e leva, como ela mesma diz, "seus meninos" a todos os lugares do Brasil.  Sem dúvida, três importantes figuras que não apagam as seguintes personalidades:  César, o fogueteiro, responsável por toda explosão de fogos que tomava conta do Scarpellão, ao pisarem no gramado as 11 figuras protagonistas do espetáculo e da razão única da existência desta Torcida.  Claudinho, marca a arquibancada com o lema de jamais se entregar e desistir, mesmo quando uma forte inflamação da garganta e as não poucas vezes que a febre o incomodou, tínhamos que empurrar o Furacão e só com o grito isso era possível.  José Luis, o popular Jamaica, figura de maior liderança na história da torcida, presente até hoje em todos os eventos que possuem o nome GAVIÕES ALVINEGROS. Com pulso firme e personalidade forte, deixa sua marca de luta, ânsia pela vitória e dedicação. 







AS CARAVANAS  
E quando necessitava-se transpor as barreiras das rodovias estaduais ou nacionais, rumava-se na busca do mesmo objetivo, a vitória.   Caxias do Sul, Ribeirão Preto, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Paranaguá, Pelotas, todo interior catarinense e inúmeros outros lugares que a memória não nos permite citar.  Já dentre todas, não podemos nos esquecer das 4 mil pessoas no Heriberto Hülse, da caravana de 800 alvinegros rumo a Vila Olímpica do Boqueirão, dos 300 guerreiros no interior paulista e cerca de 1.900 no Ernestão.  Como esquecer também das guerras travadas em justa causa nas cidades de Itajaí, Joinville, Chapecó, Jaraguá do Sul e Criciúma, enfim o espaço seria pequeno para um história tão grande. 



fontes: http://www.gavioesalvinegros.com.br/historia.html

+TOGA

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